Sunday, June 27, 2010

ne me quite pas

Ne Me Quitte Pas
Jacques Brel
Composição: Paroles et Musique: Jacques Brel 1959

Ne me quitte pas
Il faut oublier
Tout peut s'oublier
Qui s'enfuit déjà
Oublier le temps
Des malentendus
Et le temps perdu
À savoir comment
Oublier ces heures
Qui tuaient parfois
À coups de pourquoi
Le coeur du bonheure
Ne me quitte pas (x4)

Moi je t'offrirai
Des perles de pluie
Venues de pays
Où il ne pleut pas
Je creuserai la terre
Jusqu'après ma mort
Pour couvrir ton corps
D'or et de lumière
Je ferai un domaine
Où l'amour sera roi
Où l'amour sera loi
Où tu seras reine
Ne me quitte pas (x4)

Ne me quitte pas
Je t'inventerai
Des mots insensés
Que tu comprendras
Je te parlerai
De ces amants là
Qui ont vu deux fois
Leurs coeurs s'embrasser
Je te raconterai
L'histoire de ce roi
Mort de n'avoir pas
Pu te rencontrer
Ne me quitte pas (x4)

On a vu souvent
Rejaillir le feu
De l'ancien volcan
Qu'on croyait trop vieux
Il est paraît-il
Des terres brûlées
Donnant plus de blé
Qu'un meilleur avril
Et quand vient le soir
Pour qu'un ciel flamboie
Le rouge et le noir
Ne s'épousent-ils pas
Ne me quite pas (x4)

Ne me quite pas
Je ne veux plus pleurer
Je ne veux plus parler
Je me cacherai là
À te regarder
Danser et sourire
Et à t'écouter
Chanter et puis rire
Laisse-moi devenir
L'ombre de ton ombre
L'ombre de ta main
L'ombre de ton chien
Ne me quitte pas (x4)

Wednesday, May 12, 2010

metade de mim ou meu complemento?


Que
a força do medo que tenho não me impeça de ver
o que anseio.
Que a morte de tudo que acredito não me tape os ouvidos e a boca.
Porque metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é
silêncio.
Que a música
que eu ouço ao longe seja linda, ainda ...que tristeza.
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada, mesmo que distante.
Porque metade de mim é partida mas a outra metade é saudade.
Que as palavras
que eu falo não sejam ouvidas como prece nem repetidas com fervor,
Apenas respeitadas como a única coisa que resta a um homem inundado
de sentimentos.
Porque metade de mim é o que eu ouço, mas a outra metade
é o que calo.
Que essa minha
vontade de ir embora se transforme na calma e na paz que eu mereço,
E que essa tensão que me corroe por dentro seja um dia recompensada.
Porque metade de mim é o que eu penso e a outra metade é
um vulcão.
Que o medo
da solidão se afaste, que o convívio comigo mesmo se torne
ao menos suportável
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso que eu me lembro
de ter dado na infância.
Porque metade de mim é a lembrança do que fui, a outra
metade eu não sei...
Que não
seja preciso mais do que uma simples alegria para me fazer aquietar
o espírito.
E que o teu silêncio me fale cada vez mais.
Porque metade de mim é abrigo, mas a outra metade é cansaço.
Que a arte
nos aponte uma resposta, mesmo que ela não saiba, e que ninguém
a tente
Complicar porque é preciso simplicidade para fazê-la florescer.
Porque metade de mim é platéia e a outra metade, é
canção.
E que minha
loucura seja perdoada.
Porque metade de mim é amor e a outra metade... também..." Oswaldo Montenegro

Terceira eleição de diretoria no Religare.
Peterson Xavier é nosso presidente! A reunião foi feita seguindo todos os parâmetros para tornar o momento legítimo. Muito bom!!! www.institutoreligare.org.br.......esse é o canal!

café

A borra do café

Tomei por hábito fazer todas as manhãs uma única xicara de café , em uma daquelas italianinhas que pelo tamanho servem justamente à este propósito.

E como hábitos viram rotinas , ou vice versa, também olhar ao final de sorver a bebida , o que se desenhou no fundo da xicara.

Devo avisar desde já que não sou vidente nem tenho a capacidade que algumas pessoas possuem de” ler” a borra do café.

Simplesmente me interesso pelos processos .

Explico melhor: Existe o ritual de fazer o café, o momento de desligar o fogo no borbulhar do liquido e perceber o aroma e de derramar o café na xícara para tomá-lo.

Incorporei a este processo ,olhar o fundo da xícara e observar o desenho que se forma.

Assim como muitos fazem com as núvens , olham o céu e encontram inúmeros desenhos, personagens e ficam a delirar com essas percepções, fico olhando a borra da xicara do café de todas as manhãs.

Percebi que somente se formam rostos. Talvez alguns vejam luas, animais , flores....eu vejo rostos.

Tanto os vejo que sinto o impulso de copia-los para o papel...mas como não me foi dado o dom do desenho ou reprodução, fixo na minha mente o que vejo e passo a tentar imaginar o que são .

Os vejo como alguns vêm pessoas passando aos montes nas catracas de metrô, nas liquidações das lojas ou em grande aglomerações públicas. Vejo sem vê-los realmente. Não possuem alma , não inspiram ternura nem mesmo produzem a vontade de associá- los a alguém conhecido.

Não faz parte da minha personalidade olhar para rostos vazios. Tenho a capacidade de ler as expressões, perceber os que tentam passar imperceptiveis nas multidões .

Um rosto pode dizer muito aos que olham com olhar de enxergar.

Para os que atordoados por uma paixão reconhecem a cada minuto o rosto ou semelhança ao do ser amado , outros falam da fome , da tristeza , da angustia , da pressa , da alegria , dos sonhos sonhados impenetravelmente por cada um.

Rostos das xícaras de café não trazem emoção, não conversam com o imaginário , talvez apenas representem a posição do ultimo gole do café...

E na simplicidade desse registro que rapidamente se dissolve ao ser imersa embaixo da torneira , ficam apenas na minha lembrança de cada dia.

Sem trazer inspiração maior do que escrever este texto , sem importância de ser relembrado durante o dia , sem a capacidade de provocar associações , tal como o rosto de algumas pessoas que não querem ser vistas na totalidade do seu ser.

Apenas uma borra de café....

MiW 30/7/2009

Tuesday, September 29, 2009

www.religare.org.br





gente e mais gente!






A Angelica teve a Ana Julia e é essa fofa .... Tem uma foto muito especial da Paola, eu , Gianna e Célia, amigas de mais de 20 anos... Márcia e o Bastos, Gente de verdade é sempre bom..... Não caberia neste blog ...mas cabem no coração.

gente e mais gente!






Agora , importante são amigos de verdade, e vai ai uma amostrinha>>>>>

tem aqui ...jogador de futebol , jardineiro...alegria



Téo , Lara , Laila e Mika





Os gatos ainda não vieram.....

imagens de um local que me alimenta a vida






Esta é minha casa....Um espaço comunitário, moramos em seis familias. Um jardim comunitário , quatro cachorros e logo logo oito gatos ...como será? Não sei...quem sabe eles nos ensinem....

sobre flores e sobre pessoas que não pensam em flores...







Ontem a noite fui dormir incomodada.
Existe no nosso jardim , comunitário , várias plantas que foram recebidas como presente dos diversos moradores em ocasiões especiais , tal como a flor que a Natália recebeu do noivo e que somente abre uma vez por ano e plantadas nos vasos externos , no jardim , enfim compartilhadas com todos os moradores.
Pois bem , eu vinha treinando minhas habilidades de fotografar quando me ocorreu registrar a cada dia o processo de abertura desta flor.
Foram cerca de dez dias. Na chuva e no sol , a noite....
Enfim , voltando ao que ocorreu ontem a noite , quando sai para fotografá-la ,não estava mais lá!
O que ocorreu com ela já não importa. Está em um vaso simplesmente , com um pouco de água para não morrer como morreria no ciclo natural.
O que me incomoda é a forma , a liberdade e a banalidade de quem se acha no direito ou nem sequer pensa nisto e arranca uma flor para colocá-la num vaso e pronto.
Observando melhor , ela foi queimada no talo pois não devia ser fácil arrancá-la.
Deixo claro aqui que não sei e não quero nem saber quem foi o "artista"...
O Guilherme, que tem 7 anos estava tão inconformado que gritava que queria chamar a policia... pois ele tem cuidado e plantado muitas vezes aqui.
Sim , muitos fazemos isso ....Agimos e depois pensamos....
Mas , para que me entendam melhor , segue além desse anexo que ilustra perfeitamente o que estamos fazendo da nossa "inconsciencia" com atitudes banais mas que de fato afetam a natureza, as pessoas e a visão que deveríamos ter de comunidade, num sentido mais profundo de convivência , de cuidado com o planeta do que pode e deve ser comum, valorizado , admirado e cuidado por todos.
Maria Inez
26/09/2009

SE FOSSE MEU mas estou nele....


Nâo sei de quem é este texto mas se pudesse ,teria escrito.....

Com a devida licença do escritor ...(?)
SOBRE O TEMPO E JABUTICABAS
Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora.
Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas.
As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados.
Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos.
Já não tenho tempo para conversas intermináveis para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.
Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral.
Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: 'As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos'.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa...

Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja tão somente caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo.

O essencial faz a vida valer a pena.
Basta o essencial !

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ANDRÉ CASOU SE COM PRISCILA....


borra de café

Tomei por hábito fazer todas as manhãs uma única xicara de café , em uma daquelas italianinhas que pelo tamanho servem justamente à este propósito.

E como hábitos viram rotinas , ou vice versa, também olhar ao final de sorver a bebida , o que se desenhou no fundo da xicara.

Devo avisar desde já que não sou vidente nem tenho a capacidade que algumas pessoas possuem de ler a borra do café.

Simplesmente me interesso pelos processos .

Explico melhor: Existe o ritual de fazer o café, o momento de desligar o fogo no borbulhar do liquido e perceber o aroma e de derramar o café na xícara para tomá-lo.

Incorporei a este processo ,olhar o fundo da xícara e observar o desenho que se forma.

Assim como muitos fazem com as núvens , olham o céu e encontram inúmeros desenhos, personagens e ficam a delirar com essas percepções, fico olhando a borra da xicara do café de todas as manhãs.

Percebi que somente se formam rostos. Talvez alguns vejam luas, animais , flores....eu vejo rostos.

Tanto os vejo que sinto o impulso de copia-los para o papel...mas como não me foi dado o dom do desenho ou reprodução, fixo na minha mente o que vejo e passo a imaginar o que são os rostos que vejo.

Os vejo como alguns vêm pessoas passando aos montes nas catracas de metro, nas liquidações das lojas ou em grande aglomerações públicas. Vejo sem vê-los realmente. Não possuem alma , não inspiram ternura nem mesmo produzem a vontade de associá- los a alguém conhecido.

Não faz parte da minha personalidade olhar para rostos vazios. Tenho a capacidade de ler as expressões, perceber os que tentam passar imperceptiveis nas multidões .

Um rosto pode dizer muito aos que olham com olhar de enxergar.

Para os que atordoados por uma paixão reconhecem a cada minuto o rosto ou semelhança ao do ser amado , falam da fome , da tristeza , da angustia, da pressa , da alegria , dos sonhos sonhados impenetravelmente por cada um.

Rostos das xícaras de café não trazem emoção, não conversam com o imaginário , talvez apenas representem a posição do ultimo gole do café...

E na simplicidade desse registro que rapidamente se dissolve ao ser imersa embaixo da torneira , ficam apenas na minha lembrança de cada dia.

Sem trazer inspiração maior do que escrever este texto , sem importância de ser relembrado durante o dia , sem a capacidade de provocar associações , tal como o rosto de algumas pessoas que não querem ser vistas na totalidade do seu ser.

Apenas uma borra de café....

Tuesday, June 28, 2005